Descontentamento é sinônimo de desagrado, desgosto, desprazer e insatisfação

Por Geraldo Pereira da Costa

Esses são os termos gramaticais mais usados atualmente e que vem fazendo parte da cartilha do nosso cotidiano. Reconhecemos que na nossa representação maior, vivenciada pelo Congresso Nacional Brasileiro, existam alguns parlamentares sensíveis às causas dos trabalhadores e do povo em geral. No entanto, precisamos ser bastantes verdadeiros, quando olhamos para o centro das discussões, e, na sua generalidade, vemos que algo falta para se dar um tom mais perfeito às nossas causas.

O governo federal remeteu para as duas casas do legislativo o projeto orçamentário referente ao exercício de 2013, que foi aprovado, e aqui não pretendo descer a detalhe quanto ao valor, evitando geração de conflito, porém, o que dói é saber que, num momento como esse, onde está se discutindo o projeto de reestruturação do DNOCS, que poderá nos trazer a esperança de dias melhores, não só no que tange a valores salariais, mas também, a valores humanos, considerando que a nossa região nordestina clama por um novo momento, o governo resolveu fazer o contingenciamento de certa quantia desse orçamento para atender a chamada lei de Responsabilidade Fiscal (coisa do neo- liberalismo).

O pior de tudo isso, é que o governo tenta tapar o sol com peneira, querendo ofuscar o brilho da nossa inteligência, quando sabemos perfeitamente para onde esse dinheiro se destina. Economizar tem outro sentido.

Existe outra farsa quando ele trata a questão dos aposentados e pensionistas (inclusive houve a ameaça de tirar-nos do quadro do DNOCS), transferindo-nos para a União, através do Ministério do Planejamento, quando definirem a reestruturação do órgão. A verdade é que ele quer nos conduzir para a vala da morte, porque entendemos que o MPOG não tem quadro específico para esse seguimento da categoria. Podemos até perder a nossa gratificação da bolsa, por se tratar de um benefício institucional. Os atuais servidores em atividade hoje, deverão ficar atentos, porque isso não vale apenas para os que já se acham aposentados, eles virão em seguida e atravessarão a mesma estrada.

Diante desse meu arrazoado, eu queria apenas que surgisse alguém, com poder suficiente, para esclarecer ao governo o que fizemos no passado vale para o presente e portanto ele, o governo, nos respeite enquanto parte da sociedade e dos trabalhadores desta nação.

Vou finalizar o meu pensamento, dizendo para as nossas instituições (CONFEDERAÇÕES, SINDICATOS de todos os Estados nordestinos, ASSECAS, ASDEC, SOAD) que não deixem o governo bater o martelo dessas imperfeições, a fim de não gerar conflitos maiores. Vamos ficar de prontidão diuturnamente.

PDF