Tomada de Decisão
Geraldo Pereira da Costa
Assessor de Comunicação da ASSECAS – Aposentado do DNOCS
geraldopcosta@yahoo.com.brr
O mundo inteiro sabe que não há coisa mais importante na vida das pessoas do que uma tomada de decisão consciente. Saber de uma coisa e desenvolvê-la do ponto de vista de fazer, e fazer bem feita, nada mais é do que a prazerosa vontade de ver acontecer o melhor.
Têm-se dito por todos os recantos deste país, que o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, órgão operativo do Nordeste brasileiro, fez tanto o quanto necessário para dar a devida assistência a essa região tão espezinhada e sofrida ante as ações do tempo. Mas não podem também esquecer que o Departamento ainda tem muito que fazer.
Dois fatos se atraem neste momento de seca crucial que ora se abate sobre a nossa região cálida. Um, a ausência de conhecimento de alguns, e o outro, a falta de sentimento dos que sabem e podem fazer, mas não fazem.
Neste momento em que os poderes políticos se manifestam no interesse de ajudar a mudar, temos a consciência de que devemos não só respeitar essa oportunidade, como também nos entrosar na ação visando contribuir para desenvolver os projetos que estão sendo perseguidos para a solução dos problemas, principalmente daqueles mais aflitivos.
A Câmara dos Deputados, o Senado Federal bem como a Assembléia Legislativa do Ceará, com a visão focada para a causa da SECA intensiva que judia com essa fração do Brasil, estão fazendo o enfrentamento direto junto às casas legislativas, em junção com as nossas Associações, colocando a necessidade de uma tomada de decisão consciente, a fim de solucionar um problema crônico e enraizado neste torrão tão escasso de chuva.
Diante deste triste e lamentável episódio em que o tempo nos coloca como verdadeiros protagonistas, o drama pode não ter um fim desejável, mas, pelo menos, amenizará as condições para que o dilema se torne menos embaraçoso para os seus atores.
Não temos culpa de havermos nascidos e nos criados nesta região tão complexa e cheia de desarranjos ou irregularidades das condições climatéricas. Mas nem por isso temos o desejo de nos ausentar dela, porque faz parte da geografia humana, social e política da nação. Somos brasileiros do mesmo jeito.
O que falta é o reconhecimento de muitos, que sabem que nós somos pessoas que trabalham e produzem quando a natureza nos lega as condições do fazer.
Atravessamos tempos em que o inverno foi promissor e que os adornos emblemáticos da realeza era o símbolo do trabalho e da produção. Nanicos, podemos ser chamados, quando comparados com as regiões mais prósperas do país, mas não preguiçosos, porque o que fazemos atinge todo o universo das nossas necessidades.
No final, esperamos que todos os parlamentares que representam o Nordeste, se juntem, e, nessa união de forças, lutem pela renovação do DNOCS.
NA VIDA TEMOS MUITOS TROPEÇOS E EMBARAÇOS, MAS, SE OLHARMOS COM BOA VISÃO POR ONDE ANDAMOS, EVITAREMOS OS PROBLEMAS QUE ELES PODEM PRODUZIR