O aquecimento global
Evandro Bezerra Engenheiro Agrônomo – Diretor de Ação Social da ASSECAS
evandrobezerra430@gmail.com
De maneira simples o aquecimento global é um fenômeno provocado pelo aumento da concentração dos gases do efeito estufa ocasionando a elevação da temperatura atmosférica da superfície terrestre impactando negativamente a biosfera.
Os principais gases do efeito estufa são o dióxido de carbono, CO2, o metano CH4 e óxido nitroso, N2O, sendo o primeiro o de maior volume de emissões para a atmosfera representando mais de 60% do total. O dióxido de carbono é, proveniente, principalmente, do uso de combustíveis fósseis, enquanto, os aumentos da concentração de metano e de óxido nitroso são devidos a agricultura, destacando-se o uso do solo pela intensa atividade agropecuária que por sua vez causa redução no estoque de carbono do mesmo.
Essas considerações sobre o aquecimento global são muito conhecidas por todos aqueles que se interessam por tal questionamento no nosso planeta crucificado, mas, existem notícias como resultado de pesquisas científicas, que, além dos gases do efeito estufa, a Ressonância Schuman está sendo responsável por desastres naturais, o aquecimento global e mudanças climáticas no superorganismo vivo Gaia.
A Ressonância Schuman funciona como uma espécie de marca-passo que regula a batida do coração da Terra com uma freqüência de 7,8 hertz e que essa freqüência se alterou para 11 e até 13 hertz e que essa alteração é decorrente do fato de que o nosso planeta é envolto por um complexo cinturão eletromagnético conseqüência da interação entre o Sol, a Terra e a parte inferior da ionosfera a uns 55 km de altura (Opção Terra, Leonardo Boff, 2009).
As conseqüências para o semiárido brasileiro segundo Marengo (Semiárido Brasileiro, 2010) seriam o aumento das deficiências hídricas afetando consideravelmente o consumo de água humano e animal, bem como as atividades dependentes da chuva, alterações do Bioma Caatinga e modificações no ciclo do carbono, elemento químico importante para manter a dinâmica dos ecossistemas, associado ao sequestro desse mesmo elemento e as mudanças climáticas.
É digno de nota, finalmente, a citação da Revista GEO sobre as mudanças climáticas que estas podem causar a morte das árvores não só em regiões secas, mas, também, em regiões úmidas, como conclusão de uma equipe de pesquisadores envolvendo 226 espécies vegetais com ênfase ao aquecimento global.
As mudanças climáticas alteradas interrompem o delicado sistema de transporte dentro da árvore. Se devido a seca ela gastar mais água do que absorver, a pressão em seu sistema hídrico cai e surgem cavidades que bloqueiam o fluxo e a árvore morre como em uma embolia, na qual um coágulo obstrui uma veia e, com isso, a circulação normal do sangue fica prejudicada.