17 de Junho: Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação.
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) emerge como um farol no combate e convivência de duas questões no semiárido brasileiro: a seca, característica já esperada do bioma, e a desertificação, fruto da ação humana sem planejamento.
Em um momento global tão significativo ambientalmente, autarquias como o DNOCS, com missões relacionadas ao clima e à população, tornam-se ainda mais essenciais. Elas oferecem um espaço vital para o mapeamento, estudo e implementação de políticas e ações voltadas para a mitigação dos efeitos da seca e da desertificação e, através de programas de manejo sustentável dos recursos hídricos e da promoção de práticas agrícolas resilientes, o DNOCS busca preservar a integridade dos ecossistemas e garantir a segurança hídrica para as gerações futuras.
O tema da seca e da desertificação ganha destaque hoje devido ao Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação, que nos lembra da importância e da necessidade de cuidar das regiões semiáridas do mundo. Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1994, esse dia visa conscientizar o público sobre os desafios dessas áreas, fortalecer a implementação de medidas de combate nos países afetados e promover a convivência sustentável com essas adversidades.
A história do DNOCS é marcada por 114 anos de ações incansáveis voltadas para a mitigação dos efeitos da seca e para o combate à desertificação, por meio de tecnologias para o aproveitamento hidroagrícola e do cultivo aquícola. Um dos muitos marcos da autarquia é a sua presença na Comissão para formulação do Programa Nacional de Combate à Desertificação (PAN Brasil), que foi Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2004, o qual fortaleceu ainda mais as ações de mitigação dos efeitos da seca e combate à desertificação em terras áridas, semiáridas e subsumidas secas.
Para Raquel Pontes, Chefe de Gestão Estratégica do DNOCS, esse é um tema transversal: “Ele não só toca a questão ambiental pura (ecológica), mas também o social, pois a desertificação é um processo de degradação por manejo inadequado, que leva à exaustão dos solos por diversos fatores, como sobrepastoreio e salinização de solos, por drenagem ineficiente, portanto, além de ser ambiental, é econômico, pois o custo de recuperação de solos é altíssimo”, alerta. Ela reforça que as terras desertificadas não possibilitam a subsistência e, por consequência, a permanência nelas, o que cria um ambiente propício ao êxodo de refugiados climáticos.
A batalha contra a desertificação e a seca não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de justiça social e econômica, como bem reforçou Raquel Pontes. Para alcançarmos essa realidade, o DNOCS, como um dos guardiões dos recursos naturais no país, vem construindo esse futuro mais resiliente e sustentável para o semiárido brasileiro.
Ao longo de sua existência, o DNOCS desenvolve diversas ações essenciais, como a construção de barragens estratégicas, construção de adutoras, sistemas de irrigação, a perfuração de poços e o monitoramento de reservatórios em toda a sua região de atuação. Essas iniciativas são fundamentais para a sustentabilidade e o desenvolvimento das áreas afetadas pela seca e desertificação.
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