Dnocs de corpo e alma

Por Albert Brasil Gradvohl

Quer conhecer a realidade do Brasil?Basta retirar de seu mapa, cada obra que o DNOCS já realizou em todo o seu tempo de existência. Sumariamente pode se dizer que o DNOCS funciona para o nordeste brasileiro como uma macro secretaria de infra-estrutura e gestão dos governos nordestinos. O aumento populacional e a intensidade do crescimento do setor primário da economia encravada no seio do semi-árido da região nordeste, dinamizou as ações do velho DNOCS, ultrapassando o limite de sua capacidade técnica.

Isso significa , que paradoxalmente, sua estrutura administrativa não cresceu na proporção de sua importância política, econômica, social e cultural, princípios básicos para um Brasil sustentável. A imposição de novas formas de sociabilidade capitalista, exige cada vez mais de nossos governos um novo padrão de investimento dentro da nova reorganização da economia mundial.

Por isso, para que haja uma verdadeira revitalização dessa importante instituição secular é preciso reconhecer , e otimizar politicamente a paixão de nossos servidores pelo seu velho pai DNOCS.

Nosso atual quadro de excelência humana precisa ser mais bem aproveitado, e valorizado sob o ponto de vista financeiro.

Os resultados alcançados nos eventos de comemoração dos 100 anos do DNOCS, foi fundamental para apagar a mácula de sua extinção por um dia, certamente fruto do liberalismo irresponsável na época,que veio contrapor seus valores individualistas aos valores históricos solidários e comunitários construídos pelo DNOCS em suas diferentes obras, a exemplo das barragens, perímetros, açudes, estradas, entre tantas outras.

Para entender o DNOCS é preciso possuir compromisso com o seu objetivo e com a vontade coletiva.

Assumir o que admiramos e pregamos. As questões são inúmeras, mas algumas precisam ser assinaladas no intuito de apontarem pistas na construção de um caminho político e econômico sustentável ainda a ser percorrido, mas muito bem reconduzido pelo atual governo do presidente Lula.

Fonte: Diário do Nordeste