Previdência ou imprevidência? Cobrança dos aposentados e pensionistas – uma reflexão a ser feita
Por Geraldo Pereira da Costa
Por vários setores da administração brasileira, seja no Executivo, no Legislativo, no Judiciário, ou mesmo nas diversas instituições privadas, há sempre a sempre a presença dos eternos negativistas, com suas mentes insanas e atrofiadas, voltadas para atender apenas os seus reais interesses, omitindo-se a não atender as conveniências da grande maioria da população desprivilegiada. Principalmente quando se trata de aposentados e pensionistas, que, hoje, completamente desolados, mastigam o fruto amargo da incompreensão, da injustiça e do abandono, por parte desses senhores.
Um dos maiores exemplos disso e que está em jogo nos dias atuais, é o retorno da COBRANÇA PREVIDENCIÁRIA que impuseram ao seguimento, nos trazendo a enorme preocupação quando tem-se que considerar que a velhice agrega em si a necessidade de zelo como tratamento à pessoa idosa, levando em conta que a fragilidade requer doses medicamentosas, cujo preço está acima do padrão dos seus ganhos.
Creio que o governo Dilma tem essa consciência, razão porquê, deve intervir diretamente neste processo, acabando de vez com essa taxação burra, que não traz nenhum benefício para este seguimento da classe trabalhadora. Não existe pacto nenhum que venha que venha nos convencer de que temos que contribuir para a Previdência, considerando o fato de isso já cumprimos, quando estivemos em plena atividade, cujo tributo cobrado diretamente nas nossas folhas de pagamento, foi direto para os cofres desse Instituto, não cabendo mais a obrigação de termos que contribuir novamente, como se estivéssemos pagando coisas indevidas.
Foram, 35 anos de cobrança previdenciária que a lei nos impôs, para nada? Até o ex-ministro FRANCISCO FAUSTO, que foi Presidente do Tribunal Superior de Trabalho, que não sabemos por qual caminho enveredou, deu o desastroso palpite dizendo-se favorável ao desconto dos inativos (aposentados e pensionistas), com percentual razoável. Será que esse cidadão não sabe que qualquer percentual que se tire dos nossos proventos não venha afetar as nossas vidas? Esse cidadão, Ministro de governo, que tem um ganho acima do normal, recebendo fortunas dos cofres da União, dinheiro nosso, não tem a consciência e nem a sensibilidade do que precisamos sobreviver dentro de um padrão social, sem fome e sem doença?, sem querer entender, que nós, também, fazemos parte desse mundo tão bondoso pra uns, e maldoso para outros?. O dito são palavras que saem da boca de todos, porém, quando soa pesado, fere o princípio da felicidade de muitos. Precisamos estar presentes em todos os movimentos em prol da aprovação da PEC 555/2006, que põe fim a essa cobrança que a consideramos ofensiva à lei.
DIANTE DESSE DESASTRE, NADA MAIS DEVEMOS FAZER, ALÉM DE LUTARMOS JUNTO À NOSSA ASSOCIAÇÃO (ASSECAS), A QUEM RENDEMOS GRATIDÃO PELOS FEITOS INTRANSIGENTES EM DEFESA DOS NOSSOS DIREITOS E GARANTIAS, E QUE SEMPRE SE FEZ PRESENTE COMO NOSSA INCANSÁVEL GUARDIÃ.